Saúde

O Rio Grande do Norte alcançou nesta segunda-feira (18) a marca de 7 milhões de vacinas contra a Covid-19 aplicadas na sua população, segundo a Secretaria Estadual de Saúde.

Segundo o governo do estado, 93% do público-alvo da campanha tomou pelo menos uma dose da vacina e 83% das pessoas completaram o esquema vacinal com as duas doses. Além disso, 46% do público tomou a dose de reforço.

Entre os adultos, que são os que podem tomar as três doses, esses patamares chegam respectivamente a 92%, 87% e 55%. Já entre os adolescentes, a cobertura encontra-se em 88% para a 1ª dose e 70% para os totalmente vacinados.

A Prefeitura de Parnamirim, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesad) segue com a campanha de atualização da caderneta de vacinação das crianças. Neste sábado (9), a vacinação ocorreu no Hospital Maternidade Divino Amor.

As Unidades Básicas de Saúde (UBS) seguem administrando essa vacinação ao longo da semana. São essas vacinas de rotina que determinam um futuro saudável de uma criança.

Podem se vacinar, crianças entre 2 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias (ou seja, menores de 5 anos).

Entre as vacinas administradas estão: pentavalente, Hapatite A e B, Poliomielite, Peneumocócica, Meningocócica,Rotavírus, Tríplice Viral, DTP e Varicela.

A caderneta de vacinação é o documento que comprova a situação vacinal, por isso, deve ser guardada junto aos demais documentos pessoais da criança.

O serviço de saneamento de Parnamirim segue avançando por diversos bairros. Restando pouquíssimas vias para a implantação das tubulações coletoras, o serviço contempla agora outras duas vertentes: a implantação de mais das caixas de distribuição nos imóveis atendidos pela Caern e das estações elevatórias.

Na primeira etapa do saneamento da cidade, serão implantadas 40.000 caixas de distribuição, das quais cerca 6.000 já foram instaladas. As equipes abordam os moradores explicando como será executado o serviço. Quem deseja ter seu imóvel contemplado, autoriza a equipe que, de pronto, inicia a obra na calçada da casa.

Trata-se de uma caixa, composta por manilhas e tampa, que vai receber a água do uso doméstico das residências parnamirinenses e direcioná-la para a rede coletora de saneamento, recém-implantada na cidade. A equipe deixa a ligação da caixa de distribuição para a rede já concluída.

A ligação da residência à caixa de distribuição será de responsabilidade do proprietário do imóvel, porém não deve ser feita neste momento, visto que o sistema ainda não entrou em funcionamento. A Prefeitura de Parnamirim, por meio da Secretaria de Obras Públicas e Saneamento (Semop), reitera que ainda não é hora dos moradores realizarem a ligação de suas casas para as caixas de distribuição. Quando o sistema estiver na iminência de entrar em funcionamento, a sinalização para que essa ligação seja feita será amplamente divulgada.

Fruto do primeiro projeto de saneamento (oriundo de 2008), Parnamirim conta atualmente com mais de 500km de tubulações devidamente implantadas, na iminência de bater os 547km planejados. Resta agora finalizar a implantação das estações elevatórias pela cidade. Este serviço demanda um tempo, visto que a execução envolve liberação judicial de terrenos. Ao todo serão 20 estações, das quais 6 já foram devidamente concluídas.

A Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de Passagem de Areia já recebeu todos os equipamentos necessários para operar e, atualmente está na fase de montagem. Finalizados os trabalhos de implantação das caixas de distribuição e a implantação das estações elevatórias, chegará o momento de ligar o sistema em fase de teste para, posteriormente, o saneamento de Parnamirim entrar em funcionamento em definitivo.

O atual objetivo é finalizar a primeira etapa do saneamento para, posteriormente contemplar outros bairros não inclusos no projeto original, como Nova Esperança, parte de Cajupiranga, Coophab e outros bairros mais novos.

A Prefeitura de Parnamirim, por meio do Serviço de Assistência Especializada (SAE), realizou na última semana a vacinação dos pacientes acompanhados. Os usuários do serviço receberam a D4, e fazem parte do grupo prioritário de imunossuprimidos, definido pelas normas do Ministério da Saúde. Atualmente, o SAE possui 1.080 pacientes cadastrados e prezando a privacidade e a identidade dos pacientes, a vacinação foi realizada na sede do próprio SAE.

A cidade trampolim da vitória aderiu ao uso de máscaras, por parte da população em geral em ambientes abertos, de forma facultativa. Por força do Decreto n° 6.726/2022, a partir desta sexta-feira (11), o uso do utensílio de proteção facial passa a ser obrigatório apenas nos locais fechados, como repartições públicas, estabelecimentos comerciais e industriais, templos religiosos, transporte público e ônibus fretado, táxis e veículos de transporte por aplicativo. O relaxamento do uso da máscara ficará atrelado aos índices de transmissibilidade e contágio da Covid-19, podendo ser revisto a qualquer momento.

O mundo está entrando em uma quarta onda da pandemia do novo coronavírus. A avaliação é da diretora-geral adjunta de acesso a medicamentos e produtos farmacêuticos da Organização Mundial da Saúde (OMS), a brasileira Mariângela Simão. Ela abordou a situação da pandemia em conferência na abertura no Congresso Brasileiro de Epidemiologia.

“Estamos vendo a ressurgência de casos de covid-19 na Europa. Tivemos nas últimas 24 horas mais de 440 mil novos casos confirmados. E isso que há subnotificação em vários continentes. O mundo está entrando em uma quarta onda, mas as regiões têm tido um comportamento diferente em relação à pandemia”, declarou Mariângela Simão.

Segundo ela, o vírus continua evoluindo com variantes mais transmissíveis. Mas em razão da vacinação houve uma dissociação entre casos e mortes, pelo fato da vacinação ter reduzido os óbitos decorrentes da covid-19. Ela lembrou que a imunização reduz as hospitalizações mas não interrompe a transmissão.

A diretora avaliou que os novos picos na Europa se devem à abertura e flexibilização das medidas de distanciamento no verão, além do uso inconsistente de medidas de prevenção em países e regiões.

“O aumento da cobertura vacinal não influencia na higiene pessoal, mas tem associação com diminuição do uso de máscaras e distanciamento social. Além disso, há desinformação, mensagens contraditórias que são responsáveis por matar pessoas”, pontuou a diretora-geral adjunta da OMS.

Um problema grave, acrescentou, é a desigualdade no acesso às vacinas no mundo. “Foram aplicadas mais de 7,5 bilhões de doses. Em países de baixa renda, há menos de 5% das pessoas com pelo menos uma dose. Um dos fatores foi o fato de os produtores terem feito acordos bilaterais com países de alta renda e não estarem privilegiando vacinas para países de baixa renda”, analisou.

Outro obstáculo é a concentração em poucos países que dominam tecnologias utilizadas para a produção de vacinas, como o emprego do RNA mensageiro, como no caso do imunizante da Pfizer-BioNTech.

Mariângela Simão considera que o futuro da pandemia depende de uma série de fatores. O primeiro é a imunidade populacional, resultante da vacinação e da imunização natural. O segundo é o acesso a medicamentos. O terceiro é como irão se comportar as variantes de preocupação e do quão transmissíveis elas serão.

O quarto é a adoção de medidas sociais de saúde pública e a aderência da população a essas políticas. “Onde medidas de saúde pública são usadas de forma inconsistente os surtos continuarão a ocorrer em populações suscetíveis”, projetou.

A diretora da OMS defendeu que além das medidas de prevenção é preciso assegurar a equidade no acesso a vacinas, terapias e testagens. “É vacinas, mas não somente vacinas”, resumiu.

Américas e Brasil

Ao avaliar a situação das Américas e do Brasil, Mariângela Simão afirmou que as Américas vêm tendo um comportamento de transmissão comunitária continuada, com ondas repetidas.

Quanto ao Brasil, ela avaliou que o programa de vacinação está andando bem. Mas, a partir da situação na Europa, se mostrou receosa com o futuro da pandemia no Brasil pelas discussões em curso sobre o carnaval.

“Me preocupa quando vejo no Brasil a discussão sobre o Carnaval. É uma condição extremamente propícia para aumento da transmissão comunitária. Precisamos planejar as ações para 2022”, alertou.

Congresso

O Congresso Brasileiro de Epidemiologia teve início nesta segunda-feira (22) e irá até a sexta-feira (26). O evento é uma promoção da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e contará com diversas palestras, debates e apresentações de trabalhos científicos.

O Prefeito Rosano Taveira sancionou nesta sexta-feira (22), por meio de publicação no Diário Oficial do Município, a Lei Ordinária n° 2.176, a qual dispõe sobre o direito de preferência à vacinação contra a Covid-19, aos profissionais da educação da rede pública e privada, além das que pertencem ao grupo de risco. 

O direito de preferência é assegurado a partir da disponibilização de vacina pelas entidades sanitárias do país e distribuição pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desta forma, será organizado um cronograma de atendimento às pessoas integrantes do grupo prioritário discriminado e daquelas já previstas anteriormente pelo plano de vacinação municipal. Após a imunização dos grupos, toda a população do município poderá ser vacinada. A prioridade estabelecida se aplica somente às vacinas adquiridas pelo município de Parnamirim.