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Vereador Diogo Rodrigues ganha liberdade e deixará presídio

Nesta segunda-feira (13) a Justiça concedeu o relaxamento de prisão para o vereador Diogo Rodrigues (PSD), de Parnamirim. O parlamentar de 27 anos, que estava preso desde o último dia 20 de abril em decorrência da Operação Fura-Fila, deve ganhar a liberdade nas próximas horas e reassumir o mandato na Câmara Municipal de Vereadores.

Motorista de Corvette dá cavalo de pau em frente à PRF e colide com caminhão em Parnamirim

Na tarde desta terça-feira (30) a Polícia Rodoviária Federal no RN foi supreendida com a ação de um condutor de um veículo do tipo Corvette, de cor vermelha, fabricado em 2014, oriundo da cidade de Recife, que de forma imprudente praticou diversas manobras e perturbações no trânsito ao longo da BR-101, entre São José do Mipibu e Goianinha.

O relato é de que o veículo transitava em alta velocidade e após colidir em um caminhão na altura da cidade de Parnamirim, resolveu ousar uma manobra de “cavalo de pau” em frente à unidade da PRF, em São José de Mipibu, afrontando à autoridade local.

Como se não bastasse, o condutor empreendeu fuga e, após buscar abastecimento já na cidade de Goianinha, deixou o estabelecimento sem pagar o combustível. No entanto, o que o condutor do Corvette não contava, era com a pronta resposta da Polícia Rodoviária Federal que conseguiu alcançá-lo nas proximidades da cidade de Canguaretama.

Lá, após resistir aos procedimentos iniciais, o condutor foi preso e conduzido à delegacia de polícia civil. Relatos dão conta de que o condutor poderia ter feito uso de drogas durante todo o período em questão. Os fatos estão sendo apurados na delegacia, assim como as circunstâncias que causaram tamanha alteração de estado no condutor que foi preso.

Morre aos 47 anos o ex-vereador de Natal Ney Lopes Júnior

O ex-vereador de Natal Ney Lopes Júnior morreu nesta terça-feira (30) aos 47 anos de idade. Ele foi encontrado sem vida em casa pelos familiares.

Advogado e jornalista, Ney Lopes Júnior mostrou interesse na política desde jovem. Em 2008, ocupou seu primeiro cargo público, quando foi eleito vereador de Natal com 5.820 votos.

Neste período, foi vice-presidente da Câmara Municipal e assumiu temporariamente como prefeito de Natal em dezembro de 2012 após o afastamento da prefeita Micarla de Sousa e a renúncia ao cargo do vice Paulinho Freire e do presidente da CMN, Edivan Martins.

Candidato em 2012, não conseguiu a reeleição, voltando à Câmara Municipal de Natal nas eleições de 2016 após receber 3.197 votos. Ele ficou até o fim do mandato, em 2020.

Vida e carreira

Ney é filho do ex-deputado federal (por seis mandatos), procurador federal e professor de direito constitucional da UFRN Ney Lopes de Souza e da professora Abigail de Andrade Souza.

Ele fundou a juventude do DEM (antigo PFL), como secretário geral nacional e presidente no Rio Grande do Norte.

Como jornalista, apresentou o programas de rádio e TV, como o “Conversando com Ney Lopes Jr.”, por oito anos, o “Procure seus Direitos”, por 6 anos, e o programa “De Olho na Cidade”. O foco da atividade jornalística sempre foi prestação de serviços à comunidade, informações e esclarecimentos jurídicos.

Educador que passou 5 horas refém de adolescentes infratores relata tensão: ‘Não tive o que fazer a não ser me render’

Imagem do CEDUC Pitimbu, em Parnamirim.

Após passar cinco horas refém de adolescentes infratores internos do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Pitimbu, localizado em Parnamirim, na Grande Natal, um funcionário do local relatou os momentos de tensão vividos sob ameaça de armas brancas. O servidor pediu para não ser identificado. “Não tive o que fazer a não ser me render”, afirmou o homem.
O caso aconteceu na tarde de quarta-feira (24). O local era conhecido antes como Ceduc. O funcionário foi libertado, sem ferimentos, depois de negociação entre agentes educadores, policiais militares e os adolescentes. Ele ficou das 14h às 19h refém dos adolescentes.
De acordo com o educador, ele e mais três a agentes estavam conduzindo dois adolescentes para um alojamento, quando houve o ataque. “Ao chegar lá, a gente fez o procedimento, em que pedimos para que eles se agacharem com a mão na cabeça no canto da cela. Fizemos isso com os dois que estavam lá dentro e no momento da abertura da cela, para colocar os dois que estavam fora foi a hora que os dois de dentro atacaram os agentes – eu e mais três”, relatou.
O ataque, segundo ele, ocorreu com armas brancas fabricadas artesanalmente pelos internos. Houve um embate e três agentes conseguiram sair do local e fechar os quatro adolescentes na cela junto com o refém. “Mas como partiram para cima de mim com objeto pontiagudo – que já senti no pescoço, a ponta – não tive o que fazer a não ser me render e ficar sob comando deles”, contou.
De acordo com o servidor, os jovens queriam deixar a unidade, levando ele como garantia de fuga. Ao longo das horas, ele conta que os colegas perguntavam rotineiramente se ele estava bem ou precisava de algo. Apesar das ameaças, ele não foi ferido. O alívio veio com a liberação.
O servidor criticou o que chamou de “afrouxamento” dos protocolos de segurança, como a ausência do uso de algemas durante o deslocamento dos internos. “Acredito que vai acontecer novamente. Cada vez que se afrouxa esses protocolos de segurança, como a condução de vários internos sem algema, há várias possibilidades. Essa orientação que vem de cima é que a gente conduza eles livremente, com cabeça para baixo e braço para trás, e eles não fazem, muitos não fazem e ficam em atitude de deboche, de zombaria. Então a gente não tem nenhum respaldo”, argumentou.
De acordo com o presidente da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fundase/RN), Herculano Campos, o motim foi realizado por quatro internos inicialmente. Dois deles depois deixaram a ação e os outros dois permaneceram. Eles renderam o funcionário, que é um educador, com hastes de antenas de uma televisão, que se tornou um objeto parecido a um facão, mas que “não tinha capacidade de força perfurante”, segundo o presidente da Fundase.
Segundo o capitão Flávio Peixoto, negociador da Rondas Ostensivas Com Apoio de Motocicletas (Rocam), os adolescentes fizeram algumas reinvindicações e a partir daí houve uma negociação. “Algumas não foram atendidas, claro, como alguns que queriam ser liberados para fuga. Isso a gente não permite, óbvio. Pediram contato com os familiares pra salvaguardar a integridade física deles, e também o contato com a imprensa”, explicou.